A ararinha-azul possui o nome científico de Cyanopsitta spixii. Ela pertence a família Psittacidae e é conhecida em inglês como Spix’s Macaw.
Ele é fácil de ser identificado pois é a única arara-azul pequena.
A sobrevivência média da ararinha-azul no meio selvagem é de 20 anos e em criações o pássaro mais velho documentado morreu aos 34 anos de idade.
Distribuição da ararinha-azul
Ela é encontrada exclusivamente no Brasil, nos Estados da Bahia, ao sul do rio São Francisco, na região de Juazeiro e Curaçá, Pernambuco e Piauí. Habita matas ciliares da caatinga, dominadas por caraibeiras associadas a riachos sazonais.
Características físicas da ararinha-azul
A espécie mede cerca de 55 a 57 centímetros de comprimento. Possui uma envergadura de aproximadamente 1 metro e 20 centímetros e pesa de 300 a 400 gramas.
Existe pequeno dimorfismo sexual, já que as fêmeas são menores que os machos.
A plumagem é predominantemente azul. No ventre possui um tom pálido a esverdeado, na cabeça e nas asas um tom mais escuro, já as extremidades das asas e da cauda são pretos.
O bico é preto, os pés são marrom-escuros e os olhos são amarelos.
Os filhotes de ararinha-azul se diferenciam do adulto devido a cauda mais curta, os olhos cinza, um traço no rosto mais claro e uma faixa branca no bico.
Alimentação da ararinha-azul
A alimentação da ararinha-azul consiste de flores, frutos, polpa, seiva e principalmente de sementes de imburana, angico, umbu, ficheiro, unha de gato, sementes de pinhão bravo e faveleira, vagens da caraibeira e da baraúna, e os frutos do juazeiro, do pau de colher, facheiros e cactáceas.
Em criações é composta de grãos e sementes, diversas frutas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e poli vitamínicos.
Reprodução da ararinha-azul
Sua reprodução ocorre no período chuvoso, de outubro a março. O ninho é feito em troncos naturalmente ocos, principalmente em caraibeiras ou buracos feitos por pica paus.
Em criações os ninhos são substituídos por caixotes de madeira. Sua maturidade sexual chega somente com 4 a 5 anos de idade.
Quando estão no meio selvagem são postos de 2 a 3 ovos por ninhada. Em criações a média é de 4 a 7 ovos. O período de incubação é 25 a 28 dias e somente a fêmea irá chocar.
Os filhotes ficam empenados aos 70 dias de idade, tornando-se independentes em com 100 a 130 dias. O casal pernoita na entrada do ninho, protegendo-o de possíveis predadores
ararinha-azul em extinção
A espécie está listada como “criticamente em perigo” em vez de “extinto na natureza”. Isso se deve porque nem todas as áreas de habitat potencial foram exaustivamente pesquisadas.
Existem atualmente 71 ararinhas-azuis em criações. No ano de 1987, as três últimas aves restantes na natureza foram capturadas e comercializadas ilegalmente.
No entanto uma única ararinha macho foi descoberta em 1990, sendo colocado junto a com uma fêmea em criações.
Infelizmente ela acabou morrendo sete semanas depois, após colidir com uma linha de energia elétrica.
O declínio dessa espécie de ave tem sido atribuído a 4 fatores principais. Em primeiro lugar, a destruição de longo prazo da floresta, habitat do qual as espécies dependiam, resultado da exploração da região do rio São Francisco.
Em segundo lugar, o comércio ilegal de aves vivas nas últimas décadas. Em terceiro lugar, a introdução de abelhas africanas agressivas na área.
E por fim, a construção da hidrelétrica de Sobradinho, que contribuiu de forma significativa para o declínio da espécie durante as décadas de 1970 e 1980.
A captura ilegal é considerada um fator de menor importância no declínio global da ararinha-azul.
Canto da ararinha-azul
A chamada de acasalamento da ararinha-azul pode ser descrita como o som “whichaka”.
O som é feito através da criação de um ruído no abdômen, trazendo o som até um tom alto. Sua voz é uma pequena grade repetido. Ele também faz ruídos gritando.
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Como baixar ou ouvir cantos de ararinha-azul
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